terça-feira, 6 de março de 2012
Nivelando pelo alto – sobre homens e mulheres
“Quero,
entretanto, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, e o homem, o
cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo... No Senhor, todavia, nem a
mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher.”( I
Cr 11.2-16)
À luz da ordem natural
– Cultural – sempre chegarei a conclusão de que o homem está acima da mulher.
Contudo, é antiquado
isso acontecer; é preconceituoso, mesmo quando a mulher se faz e me faz
entender como ser mais frágil. Contudo, a cultura sempre nos nivelará pela
tradição. Os humanos se nivelarão pelo poder.
O mundo sempre sofreu
com a disputa pelo controle. Quem mais controla mais pode. O homem sempre achou
que tem o direito de controlar a mulher; a mulher, por sua vez, sente-se no
direito de buscar o controle do homem. Enfim, a sede do poder é insaciável.
Mas em Cristo não há
quem pode mais. Em Cristo há quem renuncia mais. Conhecer Jesus implica
renunciar o direito de poder tudo e tomar para si o dever de amar; deixar o
poder de mandar e viver o simples obedecer. Renunciar o direito dos mandantes
pela cultura da comunhão e pelo sonho não utópico da igualdade. Tudo converge
em Cristo, nada é de ninguém, tudo é de Cristo. Ele pode, Ele é maior, Ele
manda/ama.
Jesus disse que nós
faríamos coisas maiores do que as que Ele fez. Pois bem, Jesus foi um dos
homens que mais curou e expulsou demônios, foi um homem de muita fé, e tudo
mais que enche nossos olhos. Contudo, mais do que qualquer outra coisa, Ele
renunciou a si mesmo, seus direitos... Sua vida. Renuncie mais seu direito, ame
mais. Jesus fez tudo o que fez baseado no amor, não no status, não no temor dos
homens, mas simplesmente no/por amor!
Nossa missão é fazer
coisas maiores do que Jesus fez, então, Ele se deu pelos outros, renunciou seus
direitos pelos outros, perdoou os imperdoáveis e por fim deu a sua própria
vida. O que você pode fazer que seja uma obra maior do que a de Jesus.
Lembre-se: Ele mesmo disse que nós faríamos coisas maiores que Ele!
I Cr 11.2-16
Paz!
Missionário Amilton Joaquim
MUITO PRAZER E POUCA RESPONSABILIDADE
Ninguém
precisa ligar a televisão para saber que a cada dois minutos alguma propaganda
vai expor alguma mulher. Pensando um pouco mais deduziremos que muitas outras
mulheres desejarão serem as próximas a serem expostas pela mídia. E mais,
outras tantas mulheres e homens vão tentar uma vaguinha no próximo BBB.
Lamentável, pois esse programa é simplesmente a prova de que chegou o fim da
raça humana.
Nossa
sociedade fala muito sobre sexo. Antes se fazia de maneira mais tímida, a ponto
de nem se conversar sobre isso em família, pois era uma abominação para os pais
falarem sobre isso com os filhos. Então, para facilitar a conversa, a mídia
resolveu dar uma “maõzinha”: sexo aqui, sexo ali, mulher semi nua aqui, mulher semi
nua ali, pornografia aqui, pornografia ali, sexo antes do casamento, sexo fora
do casamento, sexo com camisinha, sexo para comprar, sexo para vender,
prostituição aqui, prostituição ali... Mas... isso tudo com NADA DE
RESPONSABILIDADE!
A mídia não
sabe ensinar uma sociedade que não tem padrões, ela simplesmente influencia
desmedidamente. Nossas crianças, adolescentes e jovens tem tudo o que foi
citado acima como em uma bandeja e sem o mínimo de orientação precisa para
lidar com a situação. Pensa-se que liberdade de expressão é transar com quem
quiser e obedecer ao próprio ventre. Ficam pelo caminho o respeito e a
obediência aos pais, à família e a Deus. As meninas se tornam objeto do prazer
de rapazes sem responsabilidade, esquecendo que o prazer passa logo depois do
ato, mas as responsabilidades perduram. Não é só uma gravidez indesejada, é a
posição de usada em que ela se coloca, como um objeto que satisfaz o desejo
incontrolável de um qualquer, que a vê apenas como mais uma. É a dor de saber
que o irresponsável fez com ela o que faria com qualquer outra.
Mas como mudar
isso se as canções atuais dizem respeito a um prazer nojento e sem
responsabilidades? Dizem que o prazer sem medida é o que se precisa para ser
feliz e que todos merecem ser feliz. Mas todas as canções e apelos da mídia são
feitos para uma geração que viveu oprimida pelos ditos de um passado obscuro,
de uma vida de relacionamentos quebrados com as figuras de autoridade. Meninas
que não reconhecem seus pais como aquele que cuida, que supre necessidades, por
isso, buscam o prazer com outros homens para ver se encontram o que nunca achou
em casa ao longo do tempo. Ou meninos que foram abusados e que não ouviram a
verdade sobre o sexo seguro e responsável, aquele que só existe dentro do
casamento.
Deus preparou
o sexo para o ser humano como algo puro e sublime, onde cada um pode desfrutar
sem culpa e sem condenação, vivendo com responsabilidade e segurança total. Mas
infelizmente fazemos parte de uma geração que, se achando independente, só obedecem
às tendências do momento, que são escravos do prazer, vivem à beira da
destruição, se entregam aos desconhecidos e buscam a felicidade nos lugares
errados.
Muitos
“machões” são capazes de ficar com mil e uma mulheres, mas poucos homens de
verdade conseguem viver para sempre com uma a ponto de fazê-la feliz. Certo
filósofo disse certa vez que “o prazer só é verdadeiro quando vem acompanhado
de alguma virtude”. Ele acertou, o prazer que é oferecido sem responsabilidade
ou promessa de virtude é vazio e levará o homem a ser escravo de suas paixões e
da culpa de buscar e nunca achar a felicidade.
Missionário Amilton Joaquim
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