Pare... Olhe ao seu redor... Imagine a realização mais simples desejada pelo seu íntimo sendo produzida agora, florescendo para as maiores realizações que sua vida poderia contemplar...
Como seria se o calor que nos envolve desse lugar ao frio agradável de uma noite que nos chama para dormir? Ou quem sabe o singelo aquecer do levantar do sol quebrar o ardente e cortante frio de uma noite... Viver é possível, eu sinto.
Qual o gosto de viver o que sempre desejamos? Por que tantos sonhos não realizados? Por que o coração ainda incompleto? As palavras existem mesmo quando não são escritas, por isso não sinto a pausa que você sente agora.
Provar o imaginário é provar de um doce invisível, o qual poucos vem e muito menos dos que o contemplam provou-o.
Ainda não sou perfeito, nem mesmo um ícone do Reino doce, mas qualquer lembrança do sal que ainda fere minha boca me deixa em agonia. Quando o amor já não é plural, quando o ódio é tão normal... Quando ser mais um é estar no meio de muitos e viver sendo estranho é estranho demais para se viver... Quando comprar é prática fatal, quando vender é envolver o laço vital... Quem tem uma família para vender? Quem pode lubrificar uma consciência? Quem?
Como faço para não priorizar o eternamente inútil? Como posso viver o que amo? Quando terei quem realmente amo? Quem pode trazer meu amor das garras da consciência culpada?
Onde está o imaginário que faz viver minha face exterior? Os vermes malditos querem me enganar, os porcos sujos querem me fazer um deles...
Como viver o futuro perfeito agora?
Joga tudo e vem, pois loucura e sanidade não existem quando o padrão é o humano, pois se encontrar é perceber que se estar perdido dentro de si mesmo.
Missionário Amilton Joaquim (JOCUM-AL)
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